sábado, 2 de abril de 2011

Da série "definições filosóficas" - I

sydneyoliveira.xpg.com.br
Descobri que POVO não é uma palavra e, sim, uma sigla para "Pensante, Ouvinte, Vasculhador e Otimista". Entretanto sem o P, vira massa e massa é a parte da humanidade que insiste em comer o pão que o diabo amassou.

"Quando me vi obrigado a comer o 'pão que o diabo amassou', eu jejuei." (Sydney de Oliveira)

Vendedor tem que ser D.E.Z.

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Muita gente já conhece a história do "todo mundo, qualquer um, alguém e ninguém". Eu vou propor uma "releitura": Vender não é para QUALQUER UM. É para TODO MUNDO. Mas NINGUÉM sabe como. ALGÚEM precisa acordar.
Basicamente, um vendedor precisa reunir três características:
  • Disciplinado: disciplina vai permitir que ele crie um método próprio para divulgar o que tem a oferecer. O mundo tem novidades a cada dia que podem ser exploradas a qualquer tempo, mas para isso é necessário disciplina para que se possa escolher o que serve, o que interessa e o que será vendido.
  • Evolutivo: Se o mundo tem inúmeras novidades todos os dias, é preciso evoluir com ele. Observar o que tinhamos para oferecer ontem, o que é novo hoje e o que pode vir amanhã. E se preparar!
  • Zeloso: O zelo é manter em segurança aquilo que amamos. Então é simples! basta vender o que gostamos e defendemos.
Infelizmente o mundo "moderno" se tornou descartável. O que compramos hoje não servirá mais amanhã. Quem vende, vende simplesmente o que estão dizendo que vende. Ninguém escolhe vender aquilo em que acredita.
Neste mesmo mundo moderno, "evolução" é simplesmente o "ato de trocar". Não importa se serve. A loja do lado está vendendo carros? Vendamos carros! Hoje eles abriram vendendo celulares? Vamos evoluir. Vendamos celulares!
Ninguém tem tempo para gostar ou preferir. O vizinho já disse o que pode ser "gostado". E ele aprendeu isso com o vizinho dele.
Consequentemente, zelo é outro ítem descartável. Quantos vendedores da Vivo usam celulares da Claro?
Mas vender não é simplesmente o ato de comercializar. Vender é "ofertar". Ao disputar uma vaga de emprego você precisa vender a sua imagem e suas competências. Já parou para pensar que por "modernidade" você pode estar vendendo uma imagem idêntica à de outros milhares? Nesse caso, quais serão as suas chances?
Discipline-se a acreditar em algo, evolua para um estágio mental superior e zele por você.
O resto é negócio!

A técnica do ônibus

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O grande filósofo Teilhard de Chardin criou uma célebre frase; “no men is an island”, ou seja, “nenhum homem é uma ilha”. Isto significa que o homem não consegue viver isoladamente e precisa um dos outros para a sua sobrevivência.(do site administradores.com.br)
Essa afirmação é o princípio do "networking", termo muito discutido entre quem tem procurado ajuda para se recolocar profissionalmente. Para quem ainda não conhece, networking é a sua rede de relacionamentos. Todas as pessoas que estão ao seu redor e com quem você mantêm um relacionamento é um "nó" na sua "network".
Entretanto a maioria das pessoas sabendo ou não do que venha a ser networking, confunde o termo com "minha agenda" e consideram todas as pessoas das quais possuem telefones ou e-mails. Bom, a coisa não funciona bem assim.
Segundo o dicionário Aurélio, relacionamento é o ato de "fazer relações, conseguir amizades, travar conhecimento". Veja bem:
travar conhecimento! Portanto, não basta pegar o telefone de alguém e ligar só quando precisar da pessoa. É preciso antes ligar para ela perguntando como ela está e verificar se existe algo que ela precise e você pode ajudar. A partir do estabelecimento desse "relacionamento" você tem chances de poder contar com a pessoa quando estiver precisando, também.
A partir do momento que você tem estabelecida uma pequena rede (não pense que todos os telefones do seu caderninho ainda sejam das mesmas pessoas) você precisa definitivamente ampliá-la. É aí que entra a "técnica do ônibus".
Se você usa o sistema de transporte coletivo, já parou para contar o tempo que gasta esperando ônibus e se deslocando até o seu destino? Provavelmente já. Mas já observou que durante todo esse tempo todas as pessoas ao seu redor estão fortemente enclausuradas nelas mesmas? E percebeu que são basicamente as mesmas pessoas, sempre?
Porque, então, não construir um relacionamento nesse "tempo vago" (que não deve ser curto!)? Parece complicado, mas vão algumas dicas que podem ajudar:
  • Prepare uma descrição sua para expor em 30 segundos (130 palavras);
  • Elabore um cartão de visitas com seus dados;
  • Aproxime-se e puxe assunto;
  • Tenha sempre uma COISA (Conselho-Orientação-Informação-Sugestão-Aproximação) para oferecer;
  • Estabeleça o relacionamento;
  • E deve ser para CEMPRE (Contate, Escute, Mostre-se, Pergunte, Reflita, Envolva).
E lembre-se, se prometeu entrar em contato novamente, cumpra! Ops. Hora de puxar a "cordinha".
Caso você não use o sistema público de transporte, tente as dicas na escola, no trabalho ou em palestras. Sempre funciona.
Cumprido o prometido!